segunda-feira, 15 de junho de 2009

Uma flor de Dama



Encanta, pairando a metáfora.
Da roda, que embevece e entoteia.
Mostra à cena, espetáculo real.
Mostra a vida, ávida, que vai rodando, rodando.
E então a beleza se mistura com turva água salubre:
a água dos vales de lágrimas, que vão embora junto a cílios postiços.
É a flor que bate, é a flor que ama.
És Dama-da-noite, uma flor de dama.

Jesuíta Barbosa
15/06/09 - 23:03h

Um comentário:

Eduardo Espíndola disse...

me fez lembrar de uma música de uma banda que eu gosto :)