Minhas teorias não são as mesmas de um tempo atrás, quando eu brincava de divertir os outros. Minhas teorias de hoje são mais complicadas. Talvez eu devesse continuar com as do passado, quando eu usava cordão de prata, as pessoas iriam sorrir largo por mim. Mas já não posso mais.
Tenho estampado na testa o Atestado de Loucura.
Conto nos dedos as verdades dos mais próximos. Ou seria: os mais próximos/ e as verdades.
Conto sempre antes de dormir, porque depois dali eu sonho. Eu nunca lembro com o que, mas é bom.
Digo para o travesseiro como foi meu dia antes de tirar minhas lentes de contato.
Ele é um pouco tímido, não fala muito.
Mas uma vez ele disse que gostava quando eu dava banho nele.
3 comentários:
Não dá pra voltar àquelas teorias, eu já tentei, e o máximo que consegui até agora foi descobrir porquê que elas mudaram. E então me conformei em ter de mudá-las.
É mudança. Talvez evolução, quase sempre, pelo menos.
Eu não volto. E não volto porque quero. Quero não mais voltar. Quero nem tentar. Quero ser hoje e daqui pra frente. O resto é um blues. Um blues de lamentação.
Banhos no travesseiro! Nascerão travesseirinhos para você cuidar.
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